Domingo, 17 de Julho de 2005

- Liberdade, prisão de muitos


Liberdade, prisão de muitos




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<tr>
<td width="90%" bgcolor="#F1DA82" bordercolor="#FFA802">
<p align="center"><font color="#0099FF" size="6" face="Arial">Liberdade, prisão de muitos</font></p>
<p align="center">
<img border="0" src="http://viverlivremente.blogs.sapo.pt/arquivo/liberdade_prisao.gif" width="416" height="360"></p>
<p align="justify"><Há os que estufam o peito para falar sobre ela ou ainda
para reivindicá-la, como se liberdade fosse apenas desatar o grito incontido
ou esvaziar do peito a insatisfação ou alegria comprimida. <br>
<font face="Verdana" color="#0099FF" size="4">Já se disse, num passado não muito distante, em um comercial de televisão
que &quot;liberdade é uma calça velha, azul e desbotada, que você pode usar do
jeito que quiser&quot;, como se esta estrada fosse trilhada na solidão dos nossos
passos, ignorando as pegadas dos que nos cercam. <br>
Há os que se arvoram e adentram nas linhas da retórica, desenlaçando
palavras de ordem, regurgitando &quot;chavões&quot; e ilhando-se na miopia do não se
perceber, enquanto participe dos processos de avanços ou recuos nossos e do
nosso País. Penso que apenas a palavra que esculpe o desacerto, destituída
de sugestões para o enfrentamento das questões que nos envolvem é uma
apologia à inoperância. Enquanto cruzarmos braços e nos utilizarmos tão
somente das letras que transbordam facilmente dos nossos lábios ou das
nossas mãos, seremos sempre promessas de homens e de um País do futuro. Ora,
liberdade é mais que uma via de mão dupla e existem sempre mais transeuntes
neste caminhar. <br>
Talvez, aqui caiba uma menção ao livre arbítrio, com que o Mestre Maior tão
generosamente nos agraciou. A vida, a todo e a qualquer momento, nos convida
a escolher. E isto é também uma forma de liberdade ou de auto condenação.
Cabe-nos alargar nossa visão e fazer do acto de olhar, algo mais que ver. <br>
Liberdade requer interacção. A crítica vazia, efectivada por lábios e mentes
ávidos, mas inoperantes, acaba por ser cárcere e prisão solitária. Lembro-me
de um antigo colaborador que possuía inata &quot;habilidade&quot; para desembrulhar
erros e falhas existentes no País, nos Governantes e também aos que mais
próximo lhe rodeavam. Detinha visão requintada para apontar problemas e
desmandos, usando da propalada liberdade de expressão, que tanto lhe
faltara. Quando
questionado sobre alternativas para corrigir rumos, o silêncio era
proporcional à extensão do discurso do desagrado. Igual emudecimento se
dava, quando eu perguntava sobre onde, ele poderia contribuir para a mudança
deste cenário. <br>
Ora, falar apenas o que se pensa e se sente, soa-me como liberdade
falaciosa. A palavra, assim como o sonho sem acção cria bolor. Deixemos as
letras em silêncio, enquanto não tivermos disponibilidade para desalgemarmos
nossas mãos ou enquanto tivermos dedos que apenas apontam, mas que não se
misturam na argamassa do realizar. Ser livre é um acto responsável e de
comprometimento com a transformação daquilo que nos soa como erro ou atitude
falha. Liberdade é ser cúmplice de destinos, sabendo que a nossa acção pode
ser redenção para nós próprios e para outros tantos. <br>
Talvez, fosse oportuno nos indagarmos, o que andamos deixando de fazer, para
contribuir para o descarrilar do comboio desta tal liberdade!</p>
</font><font face="Verdana" color="#0099FF">
</td>
</tr>
</table>

Viver Livremente editou às 19:59
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